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Sobre nós

A Cia dos Palhaços é um grupo de circo-teatro-música cuja pesquisa é focada na Arte do Palhaço, do circo, da comicidade, da música e da improvisação, primando pela excelência artística. O grupo nasceu em 2004 e hoje é formado por três artistas: Eliezer Vander Brock, Felipe Ternes e Nathalia Luiz.

Seus espetáculos possuem temas bem distintos, indo desde a comédia musical até adaptações de obras clássicas como o Pequeno Manual do Cavaleiro Andante (Dom Quixote de La Mancha), Entretantos Contratempos (Molière) e Deslady (Macbeth).

A Cia também realiza desde 2011 a “Mostra Seu Nariz” – Festival Internacional de Palhaços que traz para Curitiba grandes nomes da arte do palhaço. Em 2013 recebeu o Prêmio Gralha Azul como Cia Destaque do Ano e em 2014 recebeu 3 Prêmios Gralha Azul (Cenário, Sonoplastia e Ator) com o espetáculo Entretantos Contratempos.

A missão da Cia dos Palhaços é promover a felicidade através da pesquisa, criação, e difusão da Arte do Palhaço em suas mais variadas vertentes com profissionalismo, qualidade técnica e artística.

Algumas das suas principais realizações

2010 e 2013: Produção do espetáculo “Concerto em Ri Maior” no Teatro Guaíra

2013: Produção e realização do espetáculo “Pequeno Manual do Cavaleiro Andante” inspirado na obra “Dom Quixote de la Mancha” de Miguel de Cervantes. Projeto realizado com incentivo da Bosch.

2023: Mostra de Repertório 18 Anos da Cia dos Palhaços no Festival de Curitiba.

2022: Produção e realização do espetáculo “Circus Machine”, solo de Eliezer Vander Brock, Palhaço Wilson.

2022, 2016, 2014, 2013, 2012 e 2011: “Mostra Seu Nariz” – Festival Internacional de Palhaços que traz para Curitiba grandes nomes da arte do palhaço e conta com uma programação de espetáculos, oficinas e debates.

2020: Produção e realização do espetáculo “Escola dos Palhaços”.

2019: Produção e realização do espetáculo “Cozinha Fantástica”.

2018: Produção e realização do espetáculo “Deslady”, solo de Nathalia Luiz, Palhaça Tinoca. Circulação do espetáculo “Concerto em Ri Maior” pelo Brasil com projeto Palco Giratório – SESC

2014: Produção e realização do espetáculo “Entretantos Contratempos”, livre adaptação da obra "El Atolondrado” de Molière. Projeto realizado com incentivo da Bosch. Direção: Ricardo Behrens (Argentina).

2012 e 2014: Produção e realização dos espetáculos “Circotidiano – A Vida Virou Circo” e “ Gran Circo Stopim” Temporada no Circo da Cidade Zé Preguiça.

2011: Parceria de produção com o grupo Antropofocus e Daniel Nascimento do grupo Barbixas para realização do espetáculo de improvisação “Teste de Elenco” realizado no Espaço Cultural Cia dos Palhaços.

2011: Participação no Festival de Comédia Musical – O Gesto Orelhudo – em Águeda – Portugal com o espetáculo “Concerto em Ri Maior”

2011: Dois de seus integrantes são selecionados para fazer parte do casting do Cirque du Soleil.

2009: Produção e realização do espetáculo “Altos & Baixos” e “Loco, eu?”, solo de Felipe Ternes, Palhaço Sarrafo.

2005, 2006, 2008 e 2009: Festival Palhaços Pondo a Mesa. Evento realizado com o objetivo de difundir a pesquisa do grupo Cia dos Palhaços, sociabilizar a linguagem do Palhaço através de um evento de caráter beneficente para a arrecadação de alimentos, livros e brinquedos para população em situação de risco social.

2005: Produção e realização do espetáculo “Concerto em Ri Maior”

Sarrafo

Ator, malabarista, dançarino e principalmente palhaço. Felipe Ternes de Oliveira estudou Educação Física e serviu no Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro, onde quase foi tenente. Já pensou? Aos doze anos trabalhou no circo como vendedor de refrigerantes e logo foi promovido para atendente do trailer de cachorro quente. Malabarista de nascença, não sabe explicar nem como e nem quando aprendeu a jogar três bolinhas.

Cresceu no Condomínio Residencial Vênus, local hostil, onde o bulling com os mais novos era tarefa obrigatória de cada nova geração. Talvez sua capacidade de improvisar ou brincar com as dificuldades do dia a dia venha dessa fase da vida. Foi no Vênus que também nasceu sua paixão pelo futebol, esporte muito praticado no condomínio.

Em 2005 ingressou na Faculdade de Artes do Paraná, para cursar Licenciatura em Teatro, porém não concluiu o curso. Estuda a arte do Palhaço desde 2002, participou de diversas oficinas de palhaço e improvisação com diversos professores e mestres, tais como: Ricardo Behrenhs, Ricardo Pucetti, Marcio Ballas, Marcio Libar, Alberto Gaus, Shon Kilen, Daniel Nascimento, Pepe Nuñes, João Artigos, Marco Gonçalves, ente outros.

Idealizador e administrador da Cia dos Palhaços e do Espaço Cultural Cia dos Palhaços e organizador de eventos de difusão da arte do palhaço em Curitiba, entre eles: Festival Palhaços Pondo a Mesa, Mostra Seu Nariz e Cabaret dos Palhaços. Em 2009 em audição do Cirque de Soleil, foi aprovado e convidado a fazer parte do banco de artistas do Cirque.

Faz parte de todos os espetáculos da Cia dos Palhaços destacando-se em um deles: Entretantos Contratempos, onde foi premiado com o Troféu Gralha Azul, como melhor ator do Paraná em 2014.

Acredita no palhaço como uma missão especial, um agente transformador. É integrante da Cia dos Palhaços, produtor cultural e marido da Palhaça Tinoca.

Tinoca

Nathalia Luiz é palhaça, atriz, professora de teatro, produtora cultural, sócia e gestora da Cia dos Palhaços.

É palhaça desde pequena. Começou aos 5 anos fazendo shows na escola como Xuxa, às vezes Angélica e até mesmo Paquita (uma ótima fonte de pesquisa, utilizada até hoje! rs). Sempre que alguém perguntava a ela “o que você quer ser quando crescer?“ a resposta já estava na ponta da língua: atriz e professora. Foi seguindo esse desejo, intuição ou destino, que aos 14 anos, foi aprovada para cursar magistério no CEFAM, e digamos que foi lá que a palhaçada começou.

Não só pelo fato de pular o portão e matar aula para tomar sorvete na papelaria (sim vendia de tudo lá). Mas foi nesta época que surgiu o primeiro contato com o teatro e com a contação de histórias. Ganhou o seu primeiro prêmio de “Melhor Ator” como Tinoco, sim melhor ator, acredita? Resumindo, foi nesta época em que montou o seu primeiro grupo de palhaças que se chamava “Nozes que contam”. E assim como quase todos os palhaços que estão iniciando sua promissora carreira, começou a animar festas de aniversários. Toda a “fortuna” que ganhava, no auge da sua adolescência, era muito bem gasta na Balada do Gordo, o “point” de Lorena, São Paulo.

Aos 18 anos foi para o melhor Carnaval do Brasil, o de Curitiba. E a junção do desejo de mudar com a precoce paixão pela cidade a fez conseguir o que faltava para este pacote ficar ainda mais perfeito: um emprego em um bar e uma república para morar (o sonho de todos os pais – SQN). E depois dizem que não acontece nada no Carnaval de Curitiba.

E hoje é quase uma curitibana (às vezes fala vina), mas continua não gostando muito do frio. Doze anos foram tempo suficiente para passar por muitos Altos e Baixos e por Entretantos Contratempos (títulos de espetáculos que faz parte, mas que cabem como uma luva no resumo dessa história). Fez cursos, muitos cursos com grandes e “pequenos” mestres da área cultural na linguagem do palhaço, circo, teatro, máscaras e Commedia Dell‘arte. Trabalhou horas e horas como garçonete, ministrou muitas aulas de teatro para pequenos bagunceiros e no começo animou muita, mas muita festa como palhaça.

Se formou na Faculdade de Artes do Paraná em Licenciatura em Teatro, e foi lá que conheceu o Palhaço Sarrafo que hoje é seu parceiro de vida, de arte e profissão junto com o grande Maestro Wilson.

Integrou outros grupos de teatro onde aprendeu a linguagem da improvisação e trabalhou por 3 anos com a Cia Arte da Comédia onde a pesquisa foi voltada para as máscaras teatrais. Mas atualmente é junto com a Cia dos Palhaços que defende com unhas, dentes, mãos, nariz, coragem e bravura a linguagem do Palhaço e atua em quase todos os espetáculos de repertório da Cia.

Produziu todas as edições da Mostra Seu Nariz, realizou diversos projetos culturais com e sem incentivo, produziu e participou de novas montagens e difusões de espetáculos, participou de festivais e circulações em diversos estados, entre outras atividades realizadas na sede da Cia, o Espaço Cultural Cia dos Palhaços.

Para ela ser palhaça é uma missão, uma forma diferente de olhar o mundo. Para ser uma palhaça melhor ela busca sempre ser uma pessoa melhor e tenta enxergar e aproveitar a vida com a pureza e verdade do palhaço.

Wilson

Eliezer Vander Brock é palhaço e músico.

Aos 10 anos de idade recebeu a visita de uma dupla de palhaços quando estava internado no hospital. Perguntaram seu nome. Sua mãe respondeu:

– Eliezer.

E o palhaço:

– Ele é o que, mãe?

Naquele dia prometeu à sua mãe que iria ser palhaço um dia.

Aos 12 começou a tocar gaita de boca em seu quarto e sua cadela Tigresa ficava uivando pela casa. Aos 16, trocou o velho teclado de sua irmã por um velho violão de sua prima. Com ele aprendeu sozinho os primeiros acordes do instrumento, enquanto sua cadela Tigresa continuava uivando pela casa.

Aos 17 anos, começou a visitar crianças enfermas como médico-palhaço. Aos 18 especializou-se como Besteriologista atendendo em diversos hospitais de Curitiba. Pesquisou na prática o poder do riso e da humanização hospitalar, enquanto sua cadela Tigresa continuava uivando pela casa.

Aos 21, na saga de encontrar o acordeom de seu avô, acabou encontrando com sua tia um micro-mini-acordeom-de-3-baixos com mais de 40 anos de vida e que sobrevive ainda hoje. Já sua cadela Tigresa, continua uivando, mas agora nos céus.

Ganhou um antigo piano que estava sendo usado de andaime na pintura de um bar. Começou a estudar mais um instrumento, enquanto seu professor uivava pela sala.

Com todos esses instrumentos familiarizados, começou a pesquisar a comédia musical.

Hoje, seu desejo é espalhar felicidade pelo mundo através da comédia e da música.

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